15/05/2011 - 13° dia (domingo)

Levantamos logo cedo, tomamos café no hotel, arrumamos as coisas na XRE 300 e fomos a Igreja agradecer e pedir proteção. Depois fomos até a cidade de Maipu, uns 15 km de Mendoza conhecer um pouco sobre a produção de vinho, pois estar em Mendoza e não conhecer alguma vinícola é a mesma coisa em ir para o Rio de Janeiro e não conhecer o Cristo Redentor.

Escolhemos a vinícola CarinaE, localizado na Videla Aranda, 2899 - Cruz de Piedra - Maipu.

Site: http://www.carinaevinos.com/

Seus proprietários são, Brigitte e Philippe Subra, vieram da França no ano 1998.  Criaram CarinaE viñedos & Bodega no ano 2003. A vinícola dedica-se á elaboração de vinhos de alta qualidade em Mendoza, Argentina.

Ao chegar fomos recepcionados pela guia onde nos deu uma aula sobre a produção de vinhos e também sobre a produção de azeite. O engraçado foi quando nos mostrou o pé de azeitona (Oliveira), o Zaqueu não pensou duas vezes e já pegou uma azeitona e mordeu, não deu nem tempo da guia falar nada, ou seja, o gosto é extremamente amargo, só foi risada.

Depois nos foram mostrado onde é produzido o vinho e a adega, onde são armazenados os tonéis de vinhos. Em seguida visitamos as parreiras de uvas e aproveitamos e degustamos algumas, havia quatro qualidades, pena que a colheita já tinha sido feito a algumas semanas.

Terminando a comilança de uvas, próximo da vinícola, vi um pé de azeitona e na minha santa ignorância achei que somente as azeitonas verdes fossem amargas e as pretas já que estão no estado de maduras fossem menos, engano, pois eram tão amargas quanto as verdes... aí o Zaqueu aproveitou e descontou, riu pra caramba, ainda bem que a guia não estava conosco para eu pagar esse "king kong".

Como ninguém é de ferro, terminamos o "tur" apreciando um bom vinho, juntamente com o Sr. Philippe.



Zaqueu, Philippe e eu

Saímos de Maipu e seguimos viagem com destino a Quines - Argentina,  345 km pela Ruta 20. Estrada praticamente deserta, onde o sono nos pegava a todo momento.



A tarde estava indo e a noite chegando.

Chegamos em Quines por volta das 19:00 hs. Um pequeno vilarejo. Tivemos dificuldade em arrumar um hotel, mas, acabamos encontrando um.

Teve um episódio muito engraçado, enquanto Zaqueu tirava as coisas da XRE 300, eu fui entrando no quarto e vi que tinha um guarda-roupa, peguei meu capacete e coloquei em cima da mesma, quando derrepente o capacete esborracha no chão, pois não tinha a parte de cima do guarda-roupa, era literalmente um buraco rsrsrs. Nesta hora o Zaqueu estava entrando e achou que fosse o capacete dele que custa pelo menos uns R$ 1.500,00, abriu a porta do guarda-roupa e viu que era o meu, ficou aliviado e caiu na risada, nessa eu levei a pior... faz parte.

Fomos jantar num único restaurante que estava aberto, em frente da praça. Em todos os lugares que íamos almoçar ou jantar, tanto na Argentina quanto no Chile o Zaqueu pedia arroz, mas, praticamente a comida deles são à base de salada e carne, eles não têm o hábito em comer arroz, feijão, etc. E nesse restaurante não fora diferente o Zaqueu sentou e pediu o quê...? Arroz. Falei: Zaqueu se nem nas capitais da Argentina e Chile não encontramos arroz, você acha que aqui vai ter? E não é que tinha! Literalmente essa noite não era minha mesmo.

Os moradores de Quines são muitos simpáticos e fizemos amizade fácil, logo na saída do restaurante fomos abordados por três moradores da cidade que nos fizeram um monte de perguntas sobre nós e sobre o Brasil. Foi uma troca de informações culturais, até nos convidaram para tomar um mate no dia seguinte antes de seguirmos viagem. Na foto abaixo (ficou um pouco tremia) o Zaqueu fez de tudo para o tiozinho sentar no colo dele, para dizer aos brasileiros que um argentino sentou no colo de um brasileiro, mas, ele não quis não, e só foi risada.

Bom amigos(as), amanhã têm muito mais, pois estaremos indo para Córdoba.