quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

11/05/2011 - 9° dia (quarta-feira)

No dia seguinte 11/05/2011, quarta-feira, tomamos café e começamos a arrumar as coisas para pegar a estrada. Neste momento o Rene aparece com um presente para nós, uma bandeira da Argentina, ficamos lisonjeado pelo presente e colocamos em destaque em cima do baú da XRE. Infelizmente, depois de algumas horas na estrada a bandeira acabou desamarrando e entrou dentro da relação da moto, rasgando-o a mesma, esperamos ganhar outra na próxima viagem a Venado Tuerto.




Aproveitei ainda a manhã para agradecer e pedir proteção para a caminhada, na Catedral. Enquanto isso o Zaqueu, foi até um locutório (cabine telefônica) ligar para a Rosa. Tomamos uns energéticos e partimos para a cidade de San Luis, 460 km. Saímos por volta das 8 horas.


Na estrada encontramos novamente vários santuários do Santo "Gauchito Gil" e um monumento um tanto cósmico.


Depois das 14:00 hs o sono bateu com força, paramos na beira da ruta 7 no meio do nada, combinei com o Zaqueu, vou dormir um pouco me acorda daqui uns 15 a 20 minutos. Acabei acordando por conta própria, olhei ao redor e cadê o Zaqueu? Nada do homem. Chamei por diversas vezes e nada. Como que iria explicar para a mulher dele o sumiço...saí à procura dele e sempre chamando pelo nome, e isso já passava pelo menos uns 10 minutos. Bom em resumo olha só onde estava o Zaqueu:

Chegamos em San Luis por volta das 16:00 hs.

Estación del Ferrocarril
San Luis é a capital da província de San Luis. Localiza-se no centro-oeste da província e, segundo o censo de 2001, possui 168.286 habitantes.
Foi fundada com o nome de San Luis de Loyola Nova Medina do Río Seco em 1594, durante a conquista espanhola, na base das Serras Grandes. A capital puntana conta com um aeroporto a poucos quilômetros de distância, combina-se a arquitetura colonial  – casarões e pátios- com a mais moderna.

Uma visita obrigatória é a
Igreja Catedral, de estilo neoclássico. O Centro Cultural Víctor Saá também constitui uma das opções, o mesmo que o Mercado Artesanal, a Fábrica de Tapetes, e os museus de História, o Privado de Ciências Naturais e o Provincial Dora Ochoa De Masramón, que testemunham a história da região puntana.  Entretanto, o Parque Centenário e o Parque das Nações convidam a caminhadas por trilhas arborizadas.
Assim que chegamos fomos direto a uma oficina mecânica para trocar o óleo do motor da XRE, num frio danado. O vendedor nos levou a um hotel próximo a rodoviária, foi pior do que em Chuí/RS, tudo cheirava a mofo, roupa de cama, toalha nem se fala e ainda pagamos raro, com certeza da próxima não ficaremos por lá.


Só deixamos as coisas no hotel e do jeito que estávamos, saímos. O engraçado é que as pessoas nos olhavam e tínhamos a impressão que estavam vendo dois extra terrestres, perguntei para algumas pessoas onde que poderíamos comer algo bom e barato e literalmente as pessoas corriam de nós rsrsrs. Percebemos também que a polícia que estava de motocicleta ficava nos vigiando, me senti um procurado da justiça srsrs. De qualquer forma, encontramos um lugar legal e o preço também e comemos filé de fraldinha com batatas frias e um bom vinho.

No retorno ao hotel passamos por uma conveniência para comprar umas bebidas e as pessoas começaram a nos rodear até que um tentando falar um pouco português me perguntou quem jogava mais, se era o Pelé ou o Maradona, respondi um tanto político: "en su casa Maradona, Pelé, en mi casa" e fomos embora.

Bueno amigos, mañana es más... hasta luego!

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